CARTA A AMÉLIE SOULACROIX
PARIS 10/01/1841
Senhorita
É-me
agora, finalmente, possível responder à sua tão querida carta, que veio povoar
a minha solidão no último dia do ano passado e que me permitiu começar o novo
ano com ânimo renovado. Estava eu tristemente sentado num canto deste salão,
sozinho e sem interlocutor, a recordar, com alguma melancolia, outros fins de
tarde que acabavam sempre, a meus olhos, com excessiva rapidez. Recordava ainda
os carinhos maternos que pelo segundo ano consecutivo me faltavam. Lamentava também
a falta das festividades domésticas, próprias deste tempo e que tanto
apreciamos, em crianças como em qualquer idade, quando uma mão amiga me veio
entregar dois envelopes com carimbo de Lyon.
O
primeiro envelope trazia algumas linhas de meus dois irmãos que como compreende
não me deixaram indiferente. No segundo envelope encontrei uma longa e afetuosa
carta da senhora sua mãe. Para que a minha alegria fosse completa vinham nele
também, as folhas em cujo final se lia o nome da minha predileção. Como por
encanto senti logo que toda a família estava ali à minha volta. Sentia-lhe não
só a presença, mas lia-lhe também os pensamentos. A sua carta devolvia-me assim
o passado e aproximava-me simultaneamente do futuro, lembrando-me tanto as
felizes ocorrências do ano de 1840, como as que agora estão previstas
acontecerem em 1841. Vi então como que gravadas na minha memória em letras
luminosas, entre as minhas mais gratas recordações, estas datas. Bendigo, sobretudo,
o anjo inspirador que lhe transmitiu os meus secretos anseios, que mal tinha
tido a coragem de exprimir em voz alta. Eu não tinha pedido mais do que umas
breves palavras com a sua assinatura e afinal a sua bondade permitiu que eu
recebesse de volta tanto quanto escrevera, mas com a graciosa familiaridade que
consegue pôr nas suas palavras. Acredite minha querida que naquele dia
conseguiu o que de mais bonito se pode conseguir cá na terra: Dar felicidade a uma
alma. Dessa forma conseguiu recriar aquele outro momento e que pela primeira
vez me estendeu a sua mão. E se esse momento lhe custou então algum embaraço,
também lhe garantiu para sempre todos os direitos à minha mais viva e
inapagável gratidão.
Diz
bem e eu já o havia compreendido. É preciso muita coragem para trocar essa
existência calma na casa paterna e a vida misteriosa e serena de jovem moça,
pela partilha sempre arriscada do destino com um estranho. Virá apoiar-se num
braço que sabe bem que lhe será sempre fiel, mas que poderá não ser
suficientemente forte. A flor de juventude, candura e virtude, tão
desveladamente cultivada à sombra, crida com tanta solicitude, deixar-se-á ser
colhida por este pobre mortal sobre cujo coração poderá repousar e onde será
guardada com todo o carinho, mas onde também se poderá magoar. O Céu assim fez
aquela que haveria de ser a companheira do homem: Criou-a generosa dando-lhe a
força e a dedicação de que nós nunca fomos capazes. Tenha a certeza que lhe
darei o verdadeiro valor. Se até agora no isolamento austero a que os meus
deveres me relegaram, eu ignorava as maravilhas morais que o caráter de uma
mulher cristã encerra, não foi preciso muito tempo para dele tomar consciência.
Permita-me que o diga e repita a mim mesmo, garantindo-me que apesar de ausente
não lhe estou esquecido e menos ainda lhe mereço uma benevolente indiferença.
Este estatuto de noivo garante-me não só um lugar seguro na sua memória, mas,
deixe-me pensar assim, talvez também no seu coração.
Embora
eu nada tivesse merecido, pude contar com a sua compreensão em relação aos meus
desejos.Vejo que notou este meu firme desejo de ser uma boa pessoa, fato a que
não ficou indiferente. Deixe-me pensar que a partir de agora tomei lugar entre
os seus afetos de que não enjeitarei parte alguma mesmo que fosse num lugar
modesto e num pequeno cantinho que o tempo fará crescer. Julgo que ninguém
perderá. Pela minha parte vejo que o sentimento que me invadiu embora seja
dominante não excluiu ninguém. Ajuda a retemperar a minha energia interior, dilatando
por encanto capacidades que desconhecia e aumentando aquelas de que já tinha
perfeita consciência, dando-me mais energia e capacidade de ser mais solidário.
Tenho a consciência de que nestes dois meses me tornei numa pessoa melhor.
Ao
mesmo tempo que uma das minhas preocupações desaparecia, outra surgia de forma
dolorosa. Soube que a sua saúde foi submetida a uma dolorosa provação durante
vários dias. Só soube do seu mal-estar depois de ele terminar. Poupando-me a
essas preocupações não posso deixar de pensar e tremer imaginando as que teria
compartilhado com os seus pais se tivesse sido prevenido. Por outro lado se um
longo silêncio tivesse acontecido não sei quanto isso me teria perturbado, ao
pensar no pior. Mais valeria terem-me posto ao corrente, fazendo-me assim
participar das preocupações de todos. Teria depois ganho no sofrimento dos dias
maus, a alegria do mal ultrapassado, em dias melhores. Durante o seu sofrimento
se calhar andei para aqui a falar alegremente de mim próprio com complacentes
parisienses. Andei por aí a falar da boa saúde que tinha no momento em que a
deixei, nas casas dos senhores Péclet e Tranchant, quando afinal, nesse mesmo
instante, à sua volta rodopiavam a agitação e os cuidados. Tive naturalmente
que me desmentir depois, contando a estes excelentes amigos a minha grande
decepção. Todavia a certeza da sua recuperação definitiva acalmou-nos a todos.
A família Péclet, com quem estive hoje, pediu-me expressamente que lhe
apresentasse os seus cumprimentos.
Jantei
lá no domingo e aí encontrei o seu amigo Sr. Dupont, cuja cordialidade franca
tanto nas felicitações que me deu, como no bom humor que patenteou, me fez
lembrar o nosso caro Sr. Noirot, na sua ingênua e franca boa disposição. O Sr.
Dupont já tinha sido previamente informado do nosso noivado, pelo senhor seu
pai, cujo zelo previdente me rodeia já de um grupo de amigos,junto de quem não
tive a necessidade de conquistar simpatias: basta para tanto falar na sua
pessoa. Tem um grande orgulho em lhe ter ensinado a ler. Tenho boas razões para
pensar que para além de bom mestre, também saberá escrever bem, já que, num
meio onde eu me encontrava pouco à vontade, o vi tomar umas notas que
seguramente terão o seu destino. De certo modo estamos quites: Enquanto o seu
nome circulava entre os meus amigos com um respeitoso interesse, pela minha
parte encontrei um acolhimento eficaz junto dos seus. Não sinta por isso as
mesmas preocupações que Lúcia, mas modere os exagerados elogios da pena
paterna, já que se Renzo (1) fosse convidado a tocar violino, o escândalo seria
mais moderado. Sabe bem que este milanês não era muito feliz nos seus
discursos. Poderia ocorrer o mesmo a este seu compatriota e então a boa opinião
pública a meu respeito, artificialmente forjada, correria perigo. Demasiadas
vezes as grandes expectativas geraram as grandes decepções.
Sou
assim tido por ser - é o que desconfia o Sr. Dupont - o gentil menestrel que
foi contar às nobres castelãs os feitos e as proezas do cavaleiro. E tal fora a
vossa promessa ao mensageiro fiel, de tão bem ser acolhido, que fiquei tentado
em não deixar a outro que não a mim próprio o dever de lhe prestar as devidas
honras, recebendo como única recompensa tomar a vossa alva mão.
Como
não quis perder o correio do dia contei então tudo em breves palavras ao senhor
seu pai, deixando para si o prazer de o fazer agora com todos os detalhes.
Falar
longamente de nós próprios não é seguramente o mais conveniente em
circunstâncias normais, mas dada a solenidade dos fatos por mim então relatados
e de quanto eles para nós significam, não poderia deixar de lhe contar o
acontecido. De resto sinto uma ansiedade extrema em começar esta vida a dois,
onde se põe tudo em comum, sendo portanto natural relatar-lhe as circunstâncias
destes meus inícios na vida social.
Nada
disto, contudo, me faz esquecer Lyon e tudo que isso para mim significa,
pedindo-lhe que acredite no que lhe digo, tanto quanto a minha franqueza, penso
que seja credora. Sigo aliás os conselhos avisados do Sr. Reitor vosso pai.
Tenho
que começar por lhe fazer uma confissão. Os últimos oito dias foram muito
difíceis. Depois de me ter comprometido de forma inconsiderada com um tema
difícil para o meu curso, sem para tanto ter o tempo necessário para uma
preparação de caráter geral para depois a reduzir a escrito, encontrei-me
perante a evidência das minhas insuficiências e dos obstáculos postos pela
imensidão das matérias a tratar.
Os
meus únicos guias eram vários autores, todos alemães, cuja língua me é ainda
pouco familiar. Para além disso todos eles pecam pelo pedantismo e pela
aparente pretensão de tornar aos outros mais difícil o acesso às vias da
ciência. Tive a mesma sensação de uma invencível tristeza que já me tinha
acontecido no passado Outono, à saída da fronteira francesa para a Flandres
ouvindo unicamente falar flamengo à minha volta. E tal como nesse outro dia, me
deu uma vontade irreprimível de tomar logo o caminho de regresso a Paris,
também agora o sentimento do meu isolamento intelectual no meio desta selvagem
erudição germânica, deixou-me numa desorientação e num marasmo durante dois
dias, que jamais me acontecera. Ocorreu-me então a ideia fixa de adiar, a
qualquer preço, a prova que me parecia naquele momento impossível de superar.
Tinha mesmo já decidido ir falar com o Senhor Diretor confiando-lhe o meu
desânimo e a minha desgraçada vontade. Felizmente, no momento em que estava
prestes a sucumbir, a palavra de um amigo veio em meu socorro. Fui chamado à
razão, acalmado e encorajado. Os cuidados que me foram então prestados pelos
senhor e senhora Bailly aliviaram-me os pequenos problemas de saúde resultantes
do abatimento moral em que caíra. O Sr. Ampère pôs à minha disposição uma
dedicação quase fraternal e os recursos do seu muito saber: Discutimos em
conjunto o fundo e a forma do meu curso e na sexta-feira, apesar de uma
violenta dor de garganta que o acometeu, teve a amabilidade de me conceder duas
horas de trabalho. Finalmente chegaram-me notícias que me confirmavam o seu
completo restabelecimento, o que me garantia desde logo o seu piedoso apoio no
momento decisivo. Foi então que imaginando de longe a figura tocante de graça e
inocência, ajoelhada a rezar por mim que, ficando tão fortemente emocionado, me
pareceu que Deus não poderia deixar de me olhar benignamente, quando tantas
misericordiosas simpatias a mim se associavam.
Foi
assim que os dias seguintes de empenhado labor e outras tantas noites sem sono,
me trouxeram o temido sábado. Estava já bem melhor e começava a sentir-me com
mais coragem. Depois, dei uns retoques no meu aspecto, que chegaram, imagine,
para ser felicitado. Os profanos perguntavam-se como é que eu teria sido capaz de fazer progressos tão rápidos na arte de bem vestir. Um pouco pálido e tremendo tanto quanto as circunstâncias mo permitiam entrei pelo vestíbulo e passando por uma porta estreita, sentei-me no cadeirão universitário. Olhei então para o anfiteatro cheio de um auditório de 300 pessoas, cujos doze círculos de grades me envolviam completamente e pareciam ameaçar-me, o que na altura me assustou. O meu corpo como que se partiu tomado por um pânico completo. Os meus lábios ficaram paralisados e a minha memória recusava-se a fornecer-me algumas frases escritas e decoradas precisamente para obviar aos primeiros embaraços. Houve então um minuto de hesitação e angústia que não esquecerei jamais:Todo o meu futuro estava pendente de uma palavra. Num esforço violento arranquei-me ao encantamento que me paralisava e consegui prosseguir um pouco balbuciante, (tal como noutra circunstância, recente, que bem recordará) com o meu cumprimento oficial, do qual as minhas últimas palavras eram um apelo à amizade, a que o auditório respondeu plenamente com aplausos. Recolhi neles um pouco de repouso e de coragem e considerei-me salvo.
De
fato retomei com suficiente firmeza o plano e as
primeiras linhas de pensamento da lição e a minha voz, menos
perturbada já
enchia a sala, quando uma espécie
de esgotamento voltava
a trair-me. As forças físicas faltavam-me e as ideias como que desapareciam, distraídas
pela multidão de caras conhecidas que estavam
na sala. Ao fim de meia hora e no termo da minha primeira parte, sentia-me
incapaz de continuar. Uma segunda salva de palmas, de
verdadeiro
socorro, permitiu-me
uma pausa e de todo me venceu. Mesmo assim
as dificuldades de dicção
não desapareciam e tive que servir-me de umas notas
o que dava a impressão de uma leitura,
e de uma desajeitada
improvisação. Usei
algumas palavras incorretas, ideias
sem sentido e repeti-me. Alguns
períodos ou nunca terminavam
ou eram indeterminados e neles meu
pensamento
perdia-se. Não conseguia mesmo entender a
clemência
do público e sentia-me mal ao abusar dela.
Enfim, durante os últimos vinte minutos lá
consegui
reanimar-me e consegui
acabar
com uma espécie
de inspiração que colheu a aprovação
geral. Exausto
de fadiga
física,
com o meu sistema nervoso
perturbado, que
me fazia passar
do riso às lágrimas
encontrei-me nos braços de vários condiscípulos
e colegas. Todos me
diziam que eu tinha conseguido. É a história do
primeiro tiro. Caindo
depois em mim acredite que
a minha primeira
alegria foi
inteirinha para
si.
Não
pode acreditar quanto a caridade fez por mim. Os meus amigos,
distribuídos por toda
a sala, eram mais de cem e apoiavam-me
com interesse, com
atenção silenciosa e com
a sua ruidosa adesão.
Vários professores catedráticos
e agregados da Sorbone, quiseram
honrar-me
com a sua presença. Os
alunos da Escola Normal
encontravam-se
lá em massa. A disposição
dos espíritos preparou
um acolhimento tal que me teria amortecido mesmo um fracasso, que pudesse
ter ocorrido. Mas
é preciso reconhecer que o sucesso
que os meus amigos me
fizeram ter nunca teria acontecido se os seus
aplausos iniciais
não me tivessem
feito encontrar uma tênue inspiração. Essa
inspiração aconteceu-me
quando, tendo chegado à parte referente à poesia sentimental dos trovadores alemães, tive que falar do amor cristão,
da sua ação sobre a sociedade
moderna e das sua admiráveis revelações
nas obras literárias da
Idade Média. Foi então que um discurso mais
claro e elegante
me fluiu da boca, enfim a imaginação apareceu, o
coração aqueceu-me e uma simpática emoção espalhou-se pela assembleia. Esse trecho mereceu o
sufrágio unânime dos presentes. É o único ponto em que
concordo que tudo me correu bem.
Deste modo bem vê minha querida que esteve sempre comigo, quer
na
minha lembrança, quer
através
do calor dos seus sentimentos. Esta sua
doce mas eficaz influência, com
que eu bem contava, já
a teve na hora
do perigo. Eu sabia antecipadamente
que a força da sua influência em mim é grande e que somente
uma coisa faz,
e sempre fez milagres, sejam os da divina providência sejam
os da vontade humana. É o
amor.
Não
queria contudo exagerar o resultado
e fazer-lhe crer que tudo correu
bem. De início, com
toda a sinceridade, não estava
nada satisfeito comigo
próprio e isto por duas razões que nada tem a ver com a modéstia.
Um é o sentido da
excelência que
adquiri com a observação
do melhor que foi feito pelo
homem e que me diz quanto o meu trabalho
foi grosseiro. O ideal é algo
que por vezes
se apercebe num relance
e que resulta sublime e provém duma
ardente vontade de o atingir ou de o reproduzir. Por vezes a reprodução da
realidade é tão incompleta e tão desfigurada que mais se assemelha a uma
profanação. É difícil de descrever o sentimento de quem produz algo de que
conhece os defeitos e os vícios, sabendo-se quão melhor poderia ser. Pode
falar-se aqui de desgosto, de arrependimento, quase de remorso pela obra
produzida. O segundo e o mais verdadeiro motivo é o orgulho. Uma espécie de
orgulho refinado e pérfido que se aloja no mais profundo do espírito, e que não
é suficientemente tolo para se satisfazer com obras sem valia, mas que tomando
como ponto de partida uma ideia enganosa dos próprios méritos, se irrita com as
suas constante frustrações. Em vez de aceitar com humilde reconhecimento o que
fez, se rejeita a si próprio com o amargo pensamento de que poderia ter feito
melhor.
Foi
nesta linha de pensamento que escrevi ao meu irmão mais velho e já me arrependo
de o ter entristecido comigo, com o desabafo do meu desgosto pessimista.
Peço-lhe encarecidamente lhe diga isto logo que tenha a oportunidade de o ver.
Vistas
as coisas algum tempo depois, tenho agora uma perspectiva da situação mais
correta: Não seria correto falar de muito brilho, nem de triunfo e sobretudo
sem motivos para deitar foguetes, a impressão geral foi favorável. A minha
timidez pareceu excessiva e à minha voz faltou-lhe firmeza. O fundo e por vezes
o estilo agradaram. Não o reconhecer seria uma ingratidão para com a
Providencia Divina, e também para aqueles que me rodearam com o seu apoio, mas
sobretudo para Aquela que teve parte nas minhas inquietações e deverá agora
participar das minhas alegrias. Se porventura o meu trabalho de muitos anos e
esta semana de tormentos intelectuais, mais as provações de toda a natureza
porque tenho passado, puderem ter dado um pouco de alegria ao seu coração, então
creia que me sinto absolutamente recompensado de tudo.
Resta-me
pedir-lhe o seu continuado apoio para as minhas próximas lições. A violência
desta primeira prova, deixa-me temeroso das próximas. No próximo sábado novo
perigo se aproxima. Peço-lhe não dê muita atenção aos relatos sobre o meu
curso, que começam a aparecer em algumas publicações, que por mãos indiscretas
e sem mo comunicarem, não lhe dão um sentido correto, ao truncar algumas
ideias. O que mortifica o meu amor-próprio. O Jornal da Instrução Pública lhe
dará uma informação mais correta.
Peço-lhe
desculpa por ter sido tão longo. Uma visita feita esta manhã ao Sr. Mignet, que
me acolheu de modo afável, não me deixou o tempo suficiente para escrever duas
linhas, como era minha intenção, à senhora sua mãe. Para apanhar o correio da
tarde, nem sequer poderei rever o que escrevi. Somente me é permitido assegurar-lhe
o meu maior respeito.
O
seu muito humilde servo
1)
Lúcia e Renzo são os personagens do romance do escritor Manzoni, cujo título é
«Os noivos».
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