Dia Mundial do Doente
O Dia Mundial do Doente é celebrado anualmente a 11 de
fevereiro. A propósito do assunto, veja abaixo o seguintes títulos:
Papa João Paulo II
Papa Francisco
Dia Mundial do Enfermo
Documento de Aparecida 421
Oração do Enfermo
Benção dos Doentes
Orações diversas
PAPA JOÃO PAULO II
A data foi instituída a 11 de fevereiro de 1992, pelo
Papa João Paulo II. Na carta de instituição do Dia Mundial do Doente, o Papa
João Paulo II lembrou que a data representa “um momento forte de oração, de
partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de apelo dirigido a
todos para reconhecerem na face do irmão enfermo a Santa Face de Cristo que,
sofrendo, morrendo e ressuscitando, operou a salvação da humanidade”.
PAPA FRANCISCO
Em comemoração do dia do enfermo em 11 de
fevereiro de 2014, o Papa Francisco enviou a seguinte mensagem:
FÉ E CARIDADE: «TAMBÉM NÓS DEVEMOS DAR A VIDA PELOS
NOSSOS IRMÃOS" (1 JO 3, 16)
Amados irmãos e irmãs!
1. Por ocasião do XXII Dia Mundial do Doente, que este
ano tem como tema Fé e Caridade, “também nós devemos dar a vida pelos nossos
irmãos» (1 Jo 3, 16), dirijo-me de modo particular às pessoas doentes e a
quantos lhes prestam assistência e cura. A Igreja reconhece em vós, queridos
doentes, uma presença especial de Cristo sofredor. É assim: ao lado, aliás, dentro
do nosso sofrimento está o de Jesus, que carrega conosco o seu peso e revela o
seu sentido.
Quando o Filho de Deus subiu à cruz destruiu a solidão do
sofrimento e iluminou a sua escuridão. Desta forma fostes postos diante do
mistério do amor de Deus por nós, que nos infunde esperança e coragem:
esperança, porque no desígnio de amor de Deus também a noite do sofrimento se
abre à luz pascal; e coragem, para enfrentar qualquer adversidade em sua
companhia, unidos a Ele.
2. O Filho de Deus feito homem não privou a experiência
humana da doença e do sofrimento mas, assumindo-os em si, transformou-os e
reduziu-os. Reduzidas porque já não têm a última palavra, que é ao contrário a
vida nova em plenitude; transformados, porque em união com Cristo, de negativas
podem tomar-se positivas. Jesus é o caminho, e com o seu Espírito podemos
segui-lo. Como o Pai doou o Filho por amor, e o Filho se doou a si mesmo pelo
mesmo amor, também nós podemos amar os outros como Deus nos amou, dando a vida
pelos irmãos. A fé no Deus bom torna-se bondade, a fé em Cristo Crucificado
toma-se força para amar até ao fim também os inimigos. A prova da fé autêntica
em Cristo é o dom de si, o difundir-se do amor ao próximo, sobretudo por quem
não o merece, por quantos sofrem, por quem é marginalizado.
3. Em virtude do Batismo e da Confirmação somos chamados
a conformar-nos com Cristo, Bom Samaritano de todos os sofredores. «Nisto
conhecemos o amor: no facto de que Ele deu a sua vida por nós; portanto, também
nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16). Quando nos
aproximamos com ternura daqueles que precisam de cura, levamos a esperança e o
riso de Deus às contradições do mundo. Quando a dedicação generosa aos demais se
torna estilo das nossas ações, damos lugar ao Coração de Cristo e por Ele somos
aquecidos, oferecendo assim a nossa contribuição para o advento do Reino d
Deus.
4. Para crescer na ternura, na caridade respeitadora e
delicada, temos um modelo cristão para o qual dirigir o olhar com segurança. É
a Mãe e Jesus e nossa Mãe, atenta à voz de Deus e às necessidades e
dificuldades dos seus filhos. Maria, estimulada pela misericórdia divina que
nela se faz carne, esquece-se de si mesma e encaminha-se à pressa da Galileia
para a Judeia fim de encontrar e ajudar a sua prima Isabel; intercede junto do
seu Filho nas bodas de Caná, quando falta o vinho da festa; leva no seu
coração, ao longo da peregrinação da vida, as palavras do velho Simeão que lhe
prenunciam uma espada que trespassará a sua alma, e com fortaleza permanece aos
pés da Cruz de Jesus. Ela sabe como se percorre este caminho e por isso é a Mãe
de todos os doentes e sofredores. A ela podemos recorrer confiantes com devoção
filial, certos de que nos assistirá e não nos abandonará. É a Mãe do
Crucificado Ressuscitado: permanece ao lado das nossas cruzes e acompanha-nos
no caminho rumo à ressurreição e à vida plena.
5. São João, o discípulo que estava com Maria aos pés da
Cruz, faz-nos ir as nascentes da fé e da caridade, ao coração de Deus que «é
amor» (1 Jo 4,8.16), e recorda-nos que não podemos amar a Deus se não amarmos
os irmãos. Quem está aos pés da Cruz com Maria, aprende a amar como Jesus. A
Cruz «é a certeza do amor fiel de Deus por nós. Um amor tão grande que entra no
nosso pecado e o perdoa, entra no nosso sofrimento e nos confere a força para o
carregar, entra também na morte para a vencer e nos salvar ... A Cruz de Cristo
convida-nos também a deixar-nos contagiar por este amor, ensina-nos a olhar
sempre para o outro com misericórdia e amor, sobretudo para quem sofre, para quem tem necessidade de ajuda» (Via-Sacra com os jovens, Rio Janeiro, 26 de Julho de
2013).
Confio este XXII Dia Mundial do Doente à intercessão de
Maria, para que ajude as pessoas doentes a viver o próprio sofrimento em
comunhão com Jesus Cristo, e ampare quantos deles se ocupam. A todos, doentes,
agentes no campo da saúde e voluntários, concedo de coração a Bênção
Apostólica.
Vaticano, 6 de Dezembro 2013.
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No dia 11 de fevereiro comemoramos o Dia Mundial do
Enfermo. Por isso, considero oportuna uma reflexão sobre um dos pontos que mais
suscita questionamentos entre as pessoas: o sofrimento. A dor nos acomete de
diversas maneiras e, nos momentos difíceis, muitos se interrogam: Por que? Por
que eu? Por que nesta hora em que eu era tão necessário?
O pensador católico Gabriel Marcel, escrevendo sobre o
sofrimento a uma sua prima, definiu-o como “uma revolta metafísica”.
Aparentemente, nunca vamos conseguir sondar as razões do sofrimento até as suas
profundidades: dores físicas, psíquicas, mentais, a sensação de ser inútil,
sentir-se alquebrado, já sem forças. A enfermidade é, de fato, uma tragédia, se
a olharmos apenas em si. É uma tragédia que faz parte do nosso dia-a-dia.
Por isso, aqueles que não creem, pautando-se pela
superficialidade das coisas, chegam a pensar na eutanásia como “solução”
extrema para a enfermidade, o sofrimento e a dor. Na verdade, isto atenta
contra a dignidade do ser humano, constituindo-se em pecado contra a vida, o
maior dom de Deus. Apenas a fé pode nos conduzir a encarar o sofrimento de
forma positiva, como uma situação que pode ser fecunda e libertadora.
Pensar na doença como meio para a santificação pessoal e
para a redenção do mundo é algo que parece totalmente anacrônico em relação ao
nosso tempo, a era da produtividade e da eficácia. Entretanto, toda enfermidade
é um período de humildade, de humilhação mesmo, que expõe nossas próprias
fraquezas, submetendo-nos à dependência de outros, encarregados de cuidar de
nós. É momento de nos colocarmos face-a-face com nossa finitude humana, diante
do Deus vivo e verdadeiro.
Experimentar nossas próprias limitações torna-nos mais
humanos e, por isso mesmo, mais próximos de Deus, como Jesus revelou a São
Paulo: “Basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a
minha força” (2Cor 12,9). Por outro lado, a aceitação do sofrimento não pode
jamais significar um conformismo masoquista diante dos problemas. Deus nos
concedeu aptidões para ser empregadas na construção do mundo e na promoção do
próprio ser humano.
No caso específico das doenças, a humanidade evoluiu de
tal forma, que uma das primeiras instituições que a era cristã viu surgir foram
os hospitais. Alguns eram muito bem providos, para os padrões da época, de
médicos, enfermeiros, farmacêuticos e centros de farmacologia, funcionando em
pavilhões conexos aos próprios hospitais. Recolhiam-se os enfermos para
assisti-los, curá-los, quando possível, buscando debelar as epidemias, tão
comuns ainda pela Idade Média em fora. Os doentes em estágio terminal podiam
encontrar no hospital um lugar para morrer em paz e bem assistidos.
Atualmente, chegamos a um desenvolvimento científico e
tecnológico jamais visto no campo da saúde: pesquisas, análises, farmacologia,
novas técnicas que vão avançando, com maior ou menor rapidez, dependendo da
área. Decepcionam, porém, os resultados ainda limitados das pesquisas sobre o
câncer e o vírus HIV, que já se conseguiu isolar, mas ainda não eliminar. Ambos
representam grandes desafios, do ponto de vista científico. A medicina parece
estar humilhada diante desses fenômenos.
Evidentemente, não acompanho de perto o progresso
científico, mas gostaria de lançar um apelo aos governos e entidades da
sociedade civil, no sentido de que as pesquisas sobre doenças ainda incuráveis,
verdadeiras tragédias para a humanidade, recebam prioridade de recursos para
experimentos. E que estes experimentos não ofendam a dignidade humana, porém
respeitem a ética e a moral cristãs. É desumano que se possa dar maior ênfase
aos projetos ligados à supremacia política e econômica, como tecnologia
espacial e bélica, do que à melhoria da qualidade de vida da população.
Aqui entra a questão da saúde, um dos mais graves problemas
do nosso país, em âmbito federal, estadual e municipal. Não se pode usar a
enfermidade como trampolim de poder ou como recurso de manobra política. Isso,
infelizmente, ainda é feito e eu diria que é, de certo modo, criminoso, porque
há leis estabelecidas quanto ao que se deve fazer em atendimento aos enfermos.
E os doentes, hospitais e médicos não podem ser joguetes de grupos interessados
apenas nos lucros, a qualquer preço.
Sobre os profissionais da saúde cabe, também, uma
palavra. Tenho grande veneração por todos, e lhes evoco um trecho do livro do
Eclesiástico, no qual o médico é colocado como aquele que parece estar mais
próximo da ciência de Deus: “Honra o médico por causa da necessidade, pois foi
o Altíssimo quem o criou. (Toda a medicina provém de Deus), e ele recebe
presentes do rei: a ciência do médico o eleva em honra; ele é admirado na
presença dos grandes. O Altíssimo deu-lhe a ciência da medicina para ser
honrado em suas maravilhas; e dela se serve para acalmar as dores e curá-las”
(Eclo 38,1-3.6-7).
O próprio Jesus se declarou médico, ao dizer que tinha
vindo ao mundo para aqueles que precisavam d’Ele, os doentes (cf. Mt 9,12). A
seu exemplo, os que trabalham com os enfermos não são apenas profissionais.
Exercem uma missão, a serviço da vida e da saúde, do bem-estar corporal,
psicológico e, consequentemente, espiritual daqueles que estão sob seus
cuidados. É claro que merecem um salário condizente com seu preparo e esforço,
mas sua maior recompensa deve ser a reação positiva do enfermo à sua atuação, à
sua presença e à sua competência. Que o Cristo, Médico dos corpos e das almas,
por intercessão de São Lucas, padroeiro dos médicos, os abençoe a todos!
Finalizo, relembrando o conteúdo de um texto
profundamente consolador: a mensagem do Papa Paulo VI, do dia 8 de dezembro de
1963, na conclusão do Concílio Vaticano II, dedicada “aos pobres, aos doentes e
a todos os que sofrem”:
“Para vós todos, irmãos que suportais provações,
visitados pelo sofrimento sob infinitas formas, o Concílio tem uma mensagem
muito especial. O Concílio sente, fixados sobre ele, os vossos olhos
implorantes, brilhantes de febre ou abatidos pela fadiga, olhares
interrogadores, que procuram em vão o porquê do sofrimento humano, e que
perguntam ansiosamente quando e de onde virá a consolação.
Irmãos muito amados, sentimos repercutir profundamente em
nossos corações de pais e pastores os vossos gemidos e a vossa dor. E a nossa
própria dor aumenta ao pensar que não está no nosso poder trazer-vos a saúde
corporal nem a diminuição das vossas dores físicas, que médicos, enfermeiros, e
todos os que se consagram aos doentes, se esforçam por minorar com a melhor das
boas vontades.
Mas nós temos algo de mais profundo e de mais precioso
para vos dar: a única verdade, capaz de responder ao mistério do sofrimento e
de vos trazer uma consolação sem ilusões: a fé e a união das dores humanas a
Cristo, Filho de Deus, pregado na cruz pelas nossas faltas e para a nossa
salvação. Cristo não suprimiu o sofrimento; não quis sequer desvendar inteiramente
o seu mistério: tomou-o sobre si, e isto basta para nós compreendermos todo o
seu preço.
Ó vós todos, que sentis mais duramente o peso da cruz,
vós que sois pobres e abandonados, vós que chorais, vós que sois perseguidos
por amor da justiça, vós de quem não se fala, vós os desconhecidos da dor,
tende coragem: vós sois os preferidos do reino de Deus, que é o reino da
esperança, da felicidade e da vida; Vós sois os irmãos de Cristo sofredor; e
com Ele, se quereis, vós salvais o mundo.
Eis a ciência cristã do sofrimento, a única que dá a paz.
Sabei que não estais sós, nem separados, nem abandonados, nem sois inúteis: vós
sois os chamados por Cristo, a sua imagem viva e transparente. Em seu nome o
Concílio vos saúda com amor, vos agradece, vos assegura a amizade e a
assistência da Igreja, e vos abençoa.”
DOM EUSÉBIO OSCAR SCHEID, SCJ
CARDEAL ARCEBISPO DO RIO DE JANEIRO
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DOCUMENTO DE APARECIDA, 421
Deve-se estimular nas Igrejas a Pastoral da Saúde.
O 11º Plano de Pastoral da Arquidiocese deve: motivar e
criar esta pastoral aonde ainda não existe,incentivando a atuação nas três dimensões: prevenção,
atendimento dos doentes e políticas públicas de saúde.
Aos agentes da saúde cabe a missão de ser uma presença
viva na comunidade, por meio da leitura da Palavra de Deus e da Sagrada Eucaristia. Refletir junto aos
profissionais de saúde, administradores hospitalares e governantes sobre a saúde pública e as políticas de
saúde.
Senhor,
coloco-me diante de ti em atitude de oração.
Sei
que me ouves, tu me penetras, tu me vês.
Sei
que estou em ti, e que tua força está em mim.
Olha
para este meu corpo marcado pela doença.
Tu
sabes, Senhor, o quanto me custa sofrer.
Sei
que não te alegras com sofrimento de
teus
filhos.
Dá-me
Senhor força e coragem para vencer
os
momentos de desespero e cansaço.
Torna-me
paciente e compreensivo, simples e
modesto.
Neste
momento, eu te ofereço as minhas
preocupações,
angústias e sofrimentos para
que
eu seja mais digno de ti.
Aceita,
Senhor, que eu una os meus sofrimentos
aos sofrimentos de teu Filho Jesus, que por
amor
aos
homens deu sua vida no alto da Cruz.
Amém
(SEGUNDO O RITUAL DE BÊNÇÃOS POR MINISTROS LEIGOS,
O MINISTRO PREPARA
ÁGUA E VELA NA CASA DO DOENTE).
Ministro: Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Todos:
Amém.
Ministro: A
graça de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja sempre com os habitantes desta casa.
Todos:
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
Ministro:
Vamos ouvir agora o Evangelho de Jesus Cristo Segundo São Marcos: 6, 53-56.
"Feita a travessia, chegaram a Genesaré e logo
atracaram. Assim que saltaram da barca, logo O reconheceram. Percorrendo toda aquela região, começaram a
transportar em macas todos os enfermos para os lugares onde ouviam dizer que Jesus estaria.
E onde quer que entrasse fossem em aldeias ou povoados punham os doentes nas ruas e lhes
pediam que os deixassem tocar ao menos na ponta de seu manto. E todos que tocavam ficavam
curados"
O ministro faz uma breve reflexão da Palavra proclamada. Em
seguida faz a bênção!
Ministro:
Deus Pai vos dê sua bênção.
Todos:
Amém
Ministro:
Deus Filho vos dê saúde.
Todos:
Amém
Ministro: O
Espírito Santo vos ilumine.
Todos:
Amém
Ministro:
Guarde vosso corpo e salve a sua alma.
Todos:
Amém
Ministro: Encha
de luz vosso coração e vos conduza à vida eterna.
Todos:
Amém
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ORAÇÃO
PARA REZAR JUNTO DOS ENFERMOS
Senhor Jesus, que disseste:
"Se dois de
vós se unirem sobre a terra
para pedir,
seja o que for;
consegui-lo-ão de meu Pai
que está nos céus. Porque onde
dois ou
três estão reunidos em meu
Nome, ai estou
no meio deles" Mt 18,
19-20.
Nós
estamos aqui, Jesus, para, confiantes, pedirmos
a
cura de (Nome ... ).
Temos
certeza de Tua Presença no meio
de
nós, por isso pedimos que toques agora
este
enfermo, livrando-o dos males que o afligem,
da
mesma maneira que curaste a hemorroíssa, que
padecia
há anos de seu terrível mal; que curaste o
paralítico
que foi levado à sua presença por seus amigos;
que
abriste os olhos e os ouvidos de cegos e surdos que,
confiantes
pediram esse milagre e, que ressuscitaste
com
as palavras: "Talita cumi"
a garota que havia falecido.
Interceda
também, Jesus, nesse momento, junto
a
Deus Pai, para que essa cura seja completa, atingindo
também
sua alma, livrando-a dos traumas do
passado
que, porventura, possam estar
atormentando-a.
Amém.
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ORAÇÃO
PARA PESSOAS QUE CUIDAM DOS ENFERMOS
Senhor
Jesus, que no Calvário contaste com Simão,
o
Cireneu, para ajuda-lo a carregar Tua Santa Cruz,
dá-me
força, saúde, coragem e paciência para ajudar
(Nome
do doente ... ) a carregar a cruz da
enfermidade
que enfrenta.
Assim como o Cireneu não parou
para
pensar nas cruzes que já trazia em seu ombro, fazei
com
que eu, nesses momentos, como ele, esqueça as
minhas
próprias cruzes, entregando-as aos cuidados
de
nossa querida Mãe, Maria.
Nossa
Senhora das Dores, que permaneceste em pé
junto
à cruz de Seu Filho, naquele momento extremo de
sofrimento
e dor, sem nada poder fazer para aliviá-Lo,
dá-me
a mansidão e a paz que ali consolaram o teu
coração
para que eu possa, junto deste enfermo, ser
um
sinal de Deus, confortando-o com minha presença,
nos
momentos difíceis de seu calvário.
Que eu possa,
como
tu, mãe querida, resistir em pé ao seu lado,
servindo-o
sempre com muito amor. Por isso peço
que
o Espírito Consolador habite em meu coração,
fazendo-o
semelhante ao teu Imaculado Coração.
Reze um Pai Nosso, uma Ave
Maria e um Glória ao Pai.
▼▲▼▲▼
ORAÇÃO
FEITA DIANTE DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
PARA
ENFERMOS DISTANTES
Senhor
Jesus, creio que estou diante de Ti, Vivo e presente nesta Hóstia
Consagrada.
Sei que um dia curaste à distância o servo do
Centurião
que, com uma fé incomparável, pediu-Te este milagre.
Valendo-me
de palavras semelhantes às dele e invocando o
mesmo
Espírito de fé que o animou a pedir aquele milagre,
imploro:
Senhor, (minha mãe, meu pai, filho, irmão,
amigo ...
Nome ... ) está em (casa, hospital,
UTI,
clinica, etc.) de cama e sofre muito.
Dizei, Jesus querido, uma só palavra e
ele(a)
será curado(a).
Eu
sei que, pelos meus pecados, não sou digno que
me atendas, mas confiando em Tua Misericórdia,
suplico, de
coração,por
esta pessoa querida, a quem
amo tanto e desejo ardentemente
ver restabelecida
ao meu lado.
Sei,
Jesus, que Teu Poder é infinito e uma só ordem
Tua pode mudar até mesmo a natureza
das coisas.
Crendo nisso, imploro novamente: conceda-nos esta
cura,
pois tenho certeza que diante dela muitos
acreditarão ainda mais no Teu Poder.
Obrigado, meu Jesus.
(Reze
um Pai Nosso, uma Ave Maria
e um
Glória ao Pai.)
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ORAÇÃO ANTES DA CIRURGIA
Senhor Jesus, Vós que dissestes: "Vinde
a mim, vós que estais aflitos e cansados e
Eu vos aliviarei" (Mt 11,28), Vós
sabeis das minhas aflições, necessidades e
esperanças, diante da situação que vivo.
Vós que curastes tantos enfermos,
tocando-os com Vossa mão, ajudai e conduzi
as mãos dos médicos que vão fazer
a minha cirurgia.
Recuperada a saúde quero seguir mais
fielmente o Vosso exemplo no cumprimento
da vontade do nosso Pai.
(Reze o Pai-Nosso)
REFLEXÃO
Estimado(a) Irmão(a): Ao fazer seus exames, sua cirurgia ou tomar seus remédios, lembres-se que Deus, que deu ao Médico esta capacidade, estará do seu lado para ajudar. "Eu estarei com vocês todos os dias", disse Jesus.
Pe. Rudy Antônio Mildner, SCJ.
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ORAÇÃO DO ENFERMO
Senhor, coloco-me diante de ti em atitude de oração.
Sei que me ouves, tu me conheces. Sei que
estou em ti e que tua força está em mim.
Olha para meu corpo marcado pela enfermidade.
Sabes, Senhor, o quanto me custa sofrer.
Sei que não te alegras com o sofrimento
de teus filhos e filhas.
Dá-me, Senhor, força e coragem para vencer os
momentos de desesperança e de cansaço.
Torna-me paciente e compreensivo.
Ofereço minas preocupações, angústias e
sofrimentos, para ser mais digno de ti.
Aceita, Senhor, que eu una meus sofrimentos aos
de teu Filho Jesus, que, por amor aos homens e mulheres, deu sua vida na Cruz.
Peço, ainda, Senhor: ajuda os médicos e enfermeiros a terem para com os doentes a mesma dedicação e amor que São Camilo tinha. Amém.
ORAÇÃO A SÃO CAMILO
Glorioso São Camilo, volvei um olhar de misericórdia sobre
os que sofrem e sobre os que os assistem. Concedei aos
doentes aceitação cristã, confiança na bondade e no
poder de Deus.
Dai aos que cuidam dos doentes dedicação generosa e
cheia de amor. Ajudai-me a entender o mistério do
sofrimento, como meio de redenção
e caminho para Deus.
Vossa proteção conforte os doentes e seus familiares, e os
encoraje na vivência do amor. Abençoai os que se
dedicam aos enfermos, e que o bom Deus conceda
paz e esperança a todos. Amém.
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
São Camilo, rogai por nós!
São Camilo de Lelis é padroeiro dos doentes, hospitais e enfermeiros.
Dedicou a vida aos enfermos. Fundou a Ordem dos Camilianos, padres
e irmãos que trabalham no campo da saúde. Ele considerava o doente como se fosse o próprio Jesus.
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