1º DOMNGO DO ADVENTO

Marcos 13,33 – 37

Ficai de sobreaviso, vigiai; porque não sabeis quando será o tempo. Será como um homem que, partindo de uma viagem, deixa a sua casa e delega sua autoridade aos seus servos, indicando o trabalho de cada um, e manda ao porteiro que vigie. Vigiai, pois, visto que não sabeis quando o senhor da casa voltará, se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que vindo de repente, não vos encontre dormindo. O que vos digo, digo a todos: vigiai!

Comentário

Já é hora de acordar! Eis o apelo de Jesus no Evangelho que inaugura este tempo do Advento. Uma nova aurora surge no horizonte da humanidade, trazendo a esperança de um novo tempo de um mundo renovado pela força do Evangelho. Neste tempo de graça, somos convocados a sair do torpor de uma prática religiosa inócua, a acordar do sono dos nossos projetos pessoais vazios e egoístas. Despertos e vigilantes, somos convidados a abraçar o projeto de Deus que vem ao nosso encontro, na espera fecunda do Tempo do Advento, temos a chance de reanimarmos em nós e os compromissos assumidos em favor da construção do Reino, reavivando as forças adormecidas, para a construção de uma humanidade nova, livre das trevas do sofrimento, da marginalização e da morte.

Frei Sandro Roberto da Costa, OFM - Petrópolis/RJ

2º DOMINGO DO ADVENTO

Marcos 1,1 – 8

Conforme está escrito no Profeta Isaias: Eis que envio meu anjo diante de ti: Ele preparará teu caminho. Uma voz clama no deserto: Traçai o caminho do Senhor, aplainai suas veredas (Mt 3,1); Is 40,3). João Batista apareceu no deserto e pregava um batismo de conversão para a remissão dos pecados. E saiam para ir ter com ele toda a Judéia, toda Jerusalém, confessando os seus pecados. João andava vestido de pelo de carneiro e trazia um cinto de couro em volta dos rins, e alimentava-se de gafanhotos e mel Sivestre. Ele pôs-se a proclamar: “depois de mim vem outro mais poderoso do que eu, ante o qual não sou digno de me prostrar para desatar-lhe a correia do calçado. Eu vos batizei com água; ele, porém, vos batizará no Espírito Santo”.

Comentário

“Preparai o caminho do Senhor, aplainai as suas veredas”. Clamando pelo deserto, João Batista nos indica que procurar viver conforme a Boa-Nova que Jesus nos trouxe não se trata, simplesmente, de viver dentro de um sistema religioso com certas práticas que nos identificam com tais. Talvez ele queira nos indicar que a fé, antes de tudo é um percurso, uma caminhada, onde podemos encontrar momentos fáceis e difíceis, dúvidas e interrogações, avanços e retrocessos, entusiasmo e disposição, mas também cansaço e fadiga. No entanto, o mais importante é que nunca deixemos de caminhar, pois o caminho se faz caminhando. Boa caminhada de Advento e preparação!

Frei Diego Atalino de Melo

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

2. DIA MUNDIAL DO DOENTE


Dia Mundial do Doente



O Dia Mundial do Doente é celebrado anualmente a 11 de fevereiro. A propósito do assunto, veja abaixo o seguintes títulos:

Papa João Paulo II
Papa Francisco
Dia Mundial do Enfermo
Documento de Aparecida 421
Oração do Enfermo
Benção dos Doentes
Orações diversas



PAPA JOÃO PAULO II

A data foi instituída a 11 de fevereiro de 1992, pelo Papa João Paulo II. Na carta de instituição do Dia Mundial do Doente, o Papa João Paulo II lembrou que a data representa “um momento forte de oração, de partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de apelo dirigido a todos para reconhecerem na face do irmão enfermo a Santa Face de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, operou a salvação da humanidade”.

PAPA FRANCISCO

Em comemoração do dia do enfermo em 11 de fevereiro de 2014, o Papa Francisco enviou a seguinte mensagem:

FÉ E CARIDADE: «TAMBÉM NÓS DEVEMOS DAR A VIDA PELOS NOSSOS IRMÃOS" (1 JO 3, 16)

Amados irmãos e irmãs!


1. Por ocasião do XXII Dia Mundial do Doente, que este ano tem como tema Fé e Caridade, “também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16), dirijo-me de modo particular às pessoas doentes e a quantos lhes prestam assistência e cura. A Igreja reconhece em vós, queridos doentes, uma presença especial de Cristo sofredor. É assim: ao lado, aliás, dentro do nosso sofrimento está o de Jesus, que carrega conosco o seu peso e revela o seu sentido.


Quando o Filho de Deus subiu à cruz destruiu a solidão do sofrimento e iluminou a sua escuridão. Desta forma fostes postos diante do mistério do amor de Deus por nós, que nos infunde esperança e coragem: esperança, porque no desígnio de amor de Deus também a noite do sofrimento se abre à luz pascal; e coragem, para enfrentar qualquer adversidade em sua companhia, unidos a Ele.

2. O Filho de Deus feito homem não privou a experiência humana da doença e do sofrimento mas, assumindo-os em si, transformou-os e reduziu-os. Reduzidas porque já não têm a última palavra, que é ao contrário a vida nova em plenitude; transformados, porque em união com Cristo, de negativas podem tomar-se positivas. Jesus é o caminho, e com o seu Espírito podemos segui-lo. Como o Pai doou o Filho por amor, e o Filho se doou a si mesmo pelo mesmo amor, também nós podemos amar os outros como Deus nos amou, dando a vida pelos irmãos. A fé no Deus bom torna-se bondade, a fé em Cristo Crucificado toma-se força para amar até ao fim também os inimigos. A prova da fé autêntica em Cristo é o dom de si, o difundir-se do amor ao próximo, sobretudo por quem não o merece, por quantos sofrem, por quem é marginalizado.


3. Em virtude do Batismo e da Confirmação somos chamados a conformar-nos com Cristo, Bom Samaritano de todos os sofredores. «Nisto conhecemos o amor: no facto de que Ele deu a sua vida por nós; portanto, também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16). Quando nos aproximamos com ternura daqueles que precisam de cura, levamos a esperança e o riso de Deus às contradições do mundo. Quando a dedicação generosa aos demais se torna estilo das nossas ações, damos lugar ao Coração de Cristo e por Ele somos aquecidos, oferecendo assim a nossa contribuição para o advento do Reino d Deus.


4. Para crescer na ternura, na caridade respeitadora e delicada, temos um modelo cristão para o qual dirigir o olhar com segurança. É a Mãe e Jesus e nossa Mãe, atenta à voz de Deus e às necessidades e dificuldades dos seus filhos. Maria, estimulada pela misericórdia divina que nela se faz carne, esquece-se de si mesma e encaminha-se à pressa da Galileia para a Judeia fim de encontrar e ajudar a sua prima Isabel; intercede junto do seu Filho nas bodas de Caná, quando falta o vinho da festa; leva no seu coração, ao longo da peregrinação da vida, as palavras do velho Simeão que lhe prenunciam uma espada que trespassará a sua alma, e com fortaleza permanece aos pés da Cruz de Jesus. Ela sabe como se percorre este caminho e por isso é a Mãe de todos os doentes e sofredores. A ela podemos recorrer confiantes com devoção filial, certos de que nos assistirá e não nos abandonará. É a Mãe do Crucificado Ressuscitado: permanece ao lado das nossas cruzes e acompanha-nos no caminho rumo à ressurreição e à vida plena.


5. São João, o discípulo que estava com Maria aos pés da Cruz, faz-nos ir as nascentes da fé e da caridade, ao coração de Deus que «é amor» (1 Jo 4,8.16), e recorda-nos que não podemos amar a Deus se não amarmos os irmãos. Quem está aos pés da Cruz com Maria, aprende a amar como Jesus. A Cruz «é a certeza do amor fiel de Deus por nós. Um amor tão grande que entra no nosso pecado e o perdoa, entra no nosso sofrimento e nos confere a força para o carregar, entra também na morte para a vencer e nos salvar ... A Cruz de Cristo convida-nos também a deixar-nos contagiar por este amor, ensina-nos a olhar sempre para o outro com misericórdia e amor, sobretudo para quem sofre, para quem tem necessidade de ajuda» (Via-Sacra com os jovens, Rio Janeiro, 26 de Julho de 2013).

Confio este XXII Dia Mundial do Doente à intercessão de Maria, para que ajude as pessoas doentes a viver o próprio sofrimento em comunhão com Jesus Cristo, e ampare quantos deles se ocupam. A todos, doentes, agentes no campo da saúde e voluntários, concedo de coração a Bênção Apostólica.

Vaticano, 6 de Dezembro 2013.



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Dia Mundial do Enfermo


No dia 11 de fevereiro comemoramos o Dia Mundial do Enfermo. Por isso, considero oportuna uma reflexão sobre um dos pontos que mais suscita questionamentos entre as pessoas: o sofrimento. A dor nos acomete de diversas maneiras e, nos momentos difíceis, muitos se interrogam: Por que? Por que eu? Por que nesta hora em que eu era tão necessário?

O pensador católico Gabriel Marcel, escrevendo sobre o sofrimento a uma sua prima, definiu-o como “uma revolta metafísica”. Aparentemente, nunca vamos conseguir sondar as razões do sofrimento até as suas profundidades: dores físicas, psíquicas, mentais, a sensação de ser inútil, sentir-se alquebrado, já sem forças. A enfermidade é, de fato, uma tragédia, se a olharmos apenas em si. É uma tragédia que faz parte do nosso dia-a-dia.

Por isso, aqueles que não creem, pautando-se pela superficialidade das coisas, chegam a pensar na eutanásia como “solução” extrema para a enfermidade, o sofrimento e a dor. Na verdade, isto atenta contra a dignidade do ser humano, constituindo-se em pecado contra a vida, o maior dom de Deus. Apenas a fé pode nos conduzir a encarar o sofrimento de forma positiva, como uma situação que pode ser fecunda e libertadora.

Pensar na doença como meio para a santificação pessoal e para a redenção do mundo é algo que parece totalmente anacrônico em relação ao nosso tempo, a era da produtividade e da eficácia. Entretanto, toda enfermidade é um período de humildade, de humilhação mesmo, que expõe nossas próprias fraquezas, submetendo-nos à dependência de outros, encarregados de cuidar de nós. É momento de nos colocarmos face-a-face com nossa finitude humana, diante do Deus vivo e verdadeiro.

Experimentar nossas próprias limitações torna-nos mais humanos e, por isso mesmo, mais próximos de Deus, como Jesus revelou a São Paulo: “Basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força” (2Cor 12,9). Por outro lado, a aceitação do sofrimento não pode jamais significar um conformismo masoquista diante dos problemas. Deus nos concedeu aptidões para ser empregadas na construção do mundo e na promoção do próprio ser humano.

No caso específico das doenças, a humanidade evoluiu de tal forma, que uma das primeiras instituições que a era cristã viu surgir foram os hospitais. Alguns eram muito bem providos, para os padrões da época, de médicos, enfermeiros, farmacêuticos e centros de farmacologia, funcionando em pavilhões conexos aos próprios hospitais. Recolhiam-se os enfermos para assisti-los, curá-los, quando possível, buscando debelar as epidemias, tão comuns ainda pela Idade Média em fora. Os doentes em estágio terminal podiam encontrar no hospital um lugar para morrer em paz e bem assistidos.

Atualmente, chegamos a um desenvolvimento científico e tecnológico jamais visto no campo da saúde: pesquisas, análises, farmacologia, novas técnicas que vão avançando, com maior ou menor rapidez, dependendo da área. Decepcionam, porém, os resultados ainda limitados das pesquisas sobre o câncer e o vírus HIV, que já se conseguiu isolar, mas ainda não eliminar. Ambos representam grandes desafios, do ponto de vista científico. A medicina parece estar humilhada diante desses fenômenos.

Evidentemente, não acompanho de perto o progresso científico, mas gostaria de lançar um apelo aos governos e entidades da sociedade civil, no sentido de que as pesquisas sobre doenças ainda incuráveis, verdadeiras tragédias para a humanidade, recebam prioridade de recursos para experimentos. E que estes experimentos não ofendam a dignidade humana, porém respeitem a ética e a moral cristãs. É desumano que se possa dar maior ênfase aos projetos ligados à supremacia política e econômica, como tecnologia espacial e bélica, do que à melhoria da qualidade de vida da população.

Aqui entra a questão da saúde, um dos mais graves problemas do nosso país, em âmbito federal, estadual e municipal. Não se pode usar a enfermidade como trampolim de poder ou como recurso de manobra política. Isso, infelizmente, ainda é feito e eu diria que é, de certo modo, criminoso, porque há leis estabelecidas quanto ao que se deve fazer em atendimento aos enfermos. E os doentes, hospitais e médicos não podem ser joguetes de grupos interessados apenas nos lucros, a qualquer preço.

Sobre os profissionais da saúde cabe, também, uma palavra. Tenho grande veneração por todos, e lhes evoco um trecho do livro do Eclesiástico, no qual o médico é colocado como aquele que parece estar mais próximo da ciência de Deus: “Honra o médico por causa da necessidade, pois foi o Altíssimo quem o criou. (Toda a medicina provém de Deus), e ele recebe presentes do rei: a ciência do médico o eleva em honra; ele é admirado na presença dos grandes. O Altíssimo deu-lhe a ciência da medicina para ser honrado em suas maravilhas; e dela se serve para acalmar as dores e curá-las” (Eclo 38,1-3.6-7).

O próprio Jesus se declarou médico, ao dizer que tinha vindo ao mundo para aqueles que precisavam d’Ele, os doentes (cf. Mt 9,12). A seu exemplo, os que trabalham com os enfermos não são apenas profissionais. Exercem uma missão, a serviço da vida e da saúde, do bem-estar corporal, psicológico e, consequentemente, espiritual daqueles que estão sob seus cuidados. É claro que merecem um salário condizente com seu preparo e esforço, mas sua maior recompensa deve ser a reação positiva do enfermo à sua atuação, à sua presença e à sua competência. Que o Cristo, Médico dos corpos e das almas, por intercessão de São Lucas, padroeiro dos médicos, os abençoe a todos!

Finalizo, relembrando o conteúdo de um texto profundamente consolador: a mensagem do Papa Paulo VI, do dia 8 de dezembro de 1963, na conclusão do Concílio Vaticano II, dedicada “aos pobres, aos doentes e a todos os que sofrem”:

“Para vós todos, irmãos que suportais provações, visitados pelo sofrimento sob infinitas formas, o Concílio tem uma mensagem muito especial. O Concílio sente, fixados sobre ele, os vossos olhos implorantes, brilhantes de febre ou abatidos pela fadiga, olhares interrogadores, que procuram em vão o porquê do sofrimento humano, e que perguntam ansiosamente quando e de onde virá a consolação.

Irmãos muito amados, sentimos repercutir profundamente em nossos corações de pais e pastores os vossos gemidos e a vossa dor. E a nossa própria dor aumenta ao pensar que não está no nosso poder trazer-vos a saúde corporal nem a diminuição das vossas dores físicas, que médicos, enfermeiros, e todos os que se consagram aos doentes, se esforçam por minorar com a melhor das boas vontades.

Mas nós temos algo de mais profundo e de mais precioso para vos dar: a única verdade, capaz de responder ao mistério do sofrimento e de vos trazer uma consolação sem ilusões: a fé e a união das dores humanas a Cristo, Filho de Deus, pregado na cruz pelas nossas faltas e para a nossa salvação. Cristo não suprimiu o sofrimento; não quis sequer desvendar inteiramente o seu mistério: tomou-o sobre si, e isto basta para nós compreendermos todo o seu preço.

Ó vós todos, que sentis mais duramente o peso da cruz, vós que sois pobres e abandonados, vós que chorais, vós que sois perseguidos por amor da justiça, vós de quem não se fala, vós os desconhecidos da dor, tende coragem: vós sois os preferidos do reino de Deus, que é o reino da esperança, da felicidade e da vida; Vós sois os irmãos de Cristo sofredor; e com Ele, se quereis, vós salvais o mundo.

Eis a ciência cristã do sofrimento, a única que dá a paz. Sabei que não estais sós, nem separados, nem abandonados, nem sois inúteis: vós sois os chamados por Cristo, a sua imagem viva e transparente. Em seu nome o Concílio vos saúda com amor, vos agradece, vos assegura a amizade e a assistência da Igreja, e vos abençoa.”

                                                                  
DOM EUSÉBIO OSCAR SCHEID, SCJ
CARDEAL ARCEBISPO DO RIO DE JANEIRO



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DOCUMENTO DE APARECIDA, 421

Deve-se estimular nas Igrejas a Pastoral da Saúde.

O 11º Plano de Pastoral da Arquidiocese deve: motivar e criar esta pastoral aonde ainda não existe,incentivando a atuação nas três dimensões: prevenção, atendimento dos doentes e políticas públicas de saúde.

Aos agentes da saúde cabe a missão de ser uma presença viva na comunidade, por meio da leitura da Palavra de Deus e da Sagrada Eucaristia. Refletir junto aos profissionais de saúde, administradores hospitalares e governantes sobre a saúde pública e as políticas de saúde.



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ORAÇÃO DO ENFERMO



Senhor, coloco-me diante de ti em atitude de oração.
Sei que me ouves, tu me penetras, tu me vês.
Sei que estou em ti, e que tua força está em mim.
Olha para este meu corpo marcado pela doença.
Tu sabes, Senhor, o quanto me custa sofrer.
Sei que não te alegras com sofrimento de
teus  filhos.

Dá-me Senhor força e coragem para vencer
os momentos de desespero e cansaço.
Torna-me paciente e compreensivo, simples e
modesto.

Neste momento, eu te ofereço as minhas  
preocupações, angústias e sofrimentos para
que eu seja mais digno de ti.

Aceita, Senhor, que eu una os meus sofrimentos
 aos sofrimentos de teu Filho Jesus, que por amor
aos homens deu sua vida no alto da Cruz.
Amém


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BÊNÇÃO DOS DOENTES


(SEGUNDO O RITUAL DE BÊNÇÃOS POR MINISTROS LEIGOS, O MINISTRO PREPARA
ÁGUA E VELA NA CASA DO DOENTE).

Ministro: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Todos: Amém.

Ministro: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja sempre com os habitantes desta casa.
Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

Ministro: Vamos ouvir agora o Evangelho de Jesus Cristo Segundo São Marcos: 6, 53-56.

"Feita a travessia, chegaram a Genesaré e logo atracaram. Assim que saltaram da barca, logo O reconheceram. Percorrendo toda aquela região, começaram a transportar em macas todos os enfermos para os lugares onde ouviam dizer que Jesus estaria. E onde quer que entrasse fossem em aldeias ou povoados punham os doentes nas ruas e lhes pediam que os deixassem tocar ao menos na ponta de seu manto. E todos que tocavam ficavam curados"

O ministro faz uma breve reflexão da Palavra proclamada. Em seguida faz a bênção!

Ministro: Deus Pai vos dê sua bênção.
Todos: Amém

Ministro: Deus Filho vos dê saúde.
Todos: Amém

Ministro: O Espírito Santo vos ilumine.
Todos: Amém

Ministro: Guarde vosso corpo e salve a sua alma.
Todos: Amém

Ministro: Encha de luz vosso coração e vos conduza à vida eterna.
Todos: Amém


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ORAÇÃO PARA REZAR JUNTO DOS ENFERMOS

Senhor Jesus, que disseste: "Se dois de
vós se unirem sobre a terra para pedir,
seja o que for; consegui-lo-ão de meu Pai
que está nos céus. Porque onde dois ou
três estão reunidos em meu Nome, ai estou
no meio deles" Mt 18, 19-20.

Nós estamos aqui, Jesus, para, confiantes, pedirmos  
a cura de (Nome ... ).

Temos certeza de Tua Presença no meio
de nós, por isso pedimos que toques agora
este enfermo, livrando-o dos males que o afligem,
da mesma maneira que curaste a hemorroíssa, que
padecia há anos de seu terrível mal; que curaste o
paralítico que foi levado à sua presença por seus amigos;
que abriste os olhos e os ouvidos de cegos e surdos que,
confiantes pediram esse milagre e, que ressuscitaste
com as palavras: "Talita cumi" a garota que havia falecido.

Interceda também, Jesus, nesse momento, junto
a Deus Pai, para que essa cura seja completa, atingindo
também sua alma, livrando-a dos traumas do
passado que, porventura, possam estar
atormentando-a. Amém.


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ORAÇÃO PARA PESSOAS QUE CUIDAM DOS ENFERMOS

Senhor Jesus, que no Calvário contaste com Simão,
o Cireneu, para ajuda-lo a carregar Tua Santa Cruz,
dá-me força, saúde, coragem e paciência para ajudar
(Nome do doente ... ) a carregar a cruz da
enfermidade que enfrenta. 

Assim como o Cireneu não parou
para pensar nas cruzes que já trazia em seu ombro, fazei
com que eu, nesses momentos, como ele, esqueça as
minhas próprias cruzes, entregando-as aos cuidados
de nossa querida Mãe, Maria.

Nossa Senhora das Dores, que permaneceste em pé
junto à cruz de Seu Filho, naquele momento extremo de
sofrimento e dor, sem nada poder fazer para aliviá-Lo,
dá-me a mansidão e a paz que ali consolaram o teu
coração para que eu possa, junto deste enfermo, ser
um sinal de Deus, confortando-o com minha presença,
nos momentos difíceis de seu calvário. 

Que eu possa,
como tu, mãe querida, resistir em pé ao seu lado,
servindo-o sempre com muito amor. Por isso peço
que o Espírito Consolador habite em meu coração,
fazendo-o semelhante ao teu Imaculado Coração.

Reze um Pai Nosso, uma Ave Maria e um Glória ao Pai.

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ORAÇÃO FEITA DIANTE DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

PARA ENFERMOS DISTANTES


Senhor Jesus, creio que estou diante de Ti, Vivo e presente nesta Hóstia
Consagrada. Sei que um dia curaste à distância o servo do
Centurião que, com uma fé incomparável, pediu-Te este milagre.
Valendo-me de palavras semelhantes às dele e invocando o
mesmo Espírito de fé que o animou a pedir aquele milagre,
imploro: Senhor, (minha mãe, meu pai, filho, irmão, 
amigo ... Nome ... ) está em (casa, hospital,
UTI, clinica, etc.) de cama e sofre muito. 
Dizei, Jesus querido, uma só palavra e
ele(a) será curado(a).

Eu sei que, pelos meus pecados, não sou digno que 
me atendas, mas confiando em Tua Misericórdia, 
suplico, de coração,por esta pessoa querida, a quem
 amo tanto e desejo ardentemente
ver restabelecida ao meu lado.

Sei, Jesus, que Teu Poder é infinito e uma só ordem 
Tua pode mudar até mesmo a natureza das coisas. 
Crendo nisso, imploro novamente: conceda-nos esta
cura, pois tenho certeza que diante dela muitos
 acreditarão ainda mais no Teu Poder. 
Obrigado, meu Jesus.

(Reze um Pai Nosso, uma Ave Maria
e um Glória ao Pai.)

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ORAÇÃO ANTES DA CIRURGIA

Senhor Jesus, Vós que dissestes: "Vinde
a mim, vós que estais aflitos e cansados e
Eu vos aliviarei" (Mt 11,28), Vós
sabeis das minhas aflições, necessidades e
esperanças, diante da situação que vivo.

Vós que curastes tantos enfermos,

tocando-os com Vossa mão, ajudai e conduzi
as mãos dos médicos que vão fazer 
a minha cirurgia.

Recuperada a saúde quero seguir mais 
fielmente o Vosso exemplo no cumprimento 
da vontade do nosso Pai.

(Reze o Pai-Nosso)


REFLEXÃO
Estimado(a) Irmão(a): Ao fazer seus exames, sua cirurgia ou tomar seus remédios, lembres-se que Deus, que deu ao Médico esta capacidade, estará do seu lado para ajudar. "Eu estarei com vocês todos os dias", disse Jesus.

Pe. Rudy Antônio Mildner, SCJ.



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ORAÇÃO DO ENFERMO

Senhor, coloco-me diante de ti em atitude de oração.
Sei que me ouves, tu me conheces. Sei que 
estou em ti e que tua força está em mim.
Olha para meu corpo marcado pela enfermidade.
Sabes, Senhor, o quanto me custa sofrer.
Sei que não te alegras com o sofrimento 
de teus filhos e filhas.

Dá-me, Senhor, força e coragem para vencer os 
momentos de desesperança e de cansaço.
Torna-me paciente e compreensivo. 
Ofereço minas preocupações, angústias e 
sofrimentos, para ser mais digno de ti. 

                                               Aceita, Senhor, que eu una meus sofrimentos aos 
                                                       de teu Filho Jesus, que, por amor aos homens e                                                       mulheres, deu sua vida na Cruz.

                                                     Peço, ainda, Senhor: ajuda os médicos e enfermeiros                                                           a terem para com os doentes a mesma dedicação                                                          e amor que São Camilo tinha. Amém. 


ORAÇÃO A SÃO CAMILO

Glorioso São Camilo, volvei um olhar de misericórdia sobre 
os que sofrem e sobre os que os assistem. Concedei aos
doentes aceitação cristã, confiança na bondade e no 
poder de Deus.

Dai aos que cuidam dos doentes dedicação generosa e 
cheia de amor. Ajudai-me a entender o mistério do
sofrimento, como meio de redenção
e caminho para Deus.

Vossa proteção conforte os doentes e seus familiares, e os
encoraje na vivência do amor. Abençoai os que se
dedicam aos enfermos, e que o bom Deus conceda
paz e esperança a todos.  Amém.

                                    Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
                                    São Camilo, rogai por nós!


São Camilo de Lelis é padroeiro dos doentes, hospitais e enfermeiros.
Dedicou a vida aos enfermos. Fundou a Ordem dos Camilianos, padres
e irmãos que trabalham no campo da saúde. Ele considerava o doente como se fosse o próprio Jesus.




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